"Este é o dia que o Senhor fez; regozigemo-nos e alegremo-nos nele." Sl. 118:24



terça-feira, 7 de abril de 2009

História Coletiva



Príncipe Encantado

Rosy, Camila, Adeline, Simone.
Meus finais de semana tem sido de muita aventura. Durmo até mais ou menos 11 horas, depois que tomo meu café deixo a casa toda bagunçada e fico assistindo TV, sem ao menos tirar o pijama.
Logo chega a hora do almoço, e, sabem o que faço? Nada. Fico pensando e comento com o Ti e a Tati: o que será que vamos comer? Mas nem sempre eles tem alguma sugestão, e o tempo vai passando e percebo que tenho que tomar alguma providência, pois são meus filhos e não posso deixá-los sem o alimento necessário. Então uma grande idéia, veio uma criativa idéia de ir ao mercado, porque claro o que veio em minha mente não tinha em casa para fazer!
Entaum peguei a chave do meu fusquinha “Turbinado”, verde limão chiquérrimo e perguntei para os meus filhos... “Querem vir comigo até o supermercado buscar mistura pra fazer o almoço?”...uma leve troca de olhada sarcástica entre meus dois filhos...Até que um deles se manifesta e diz...
-Eu não passar móh micão na rua ainda pra ir no supermercado todos vão me ver de fusca verde limão ainda!!!!
Então respondi:
-Tudo bem! Vou sozinha ainda penso em voceis e na fome de voceis néh!!!
Liguei meu fusca turbinado chi
quérrimo e fui a caminho do mercado. Quase chegando lá meu fusquinha deu uns piripaques no caminho, morreu duas vezes pois tinha me esquecido de colocar gasolina. Enfim consegui chegar ao supermercado, então peguei um carrinho e fui direto na parte das carnes. Eu estava muito inspirada para cozinhar. Comprei um bom filé de maminha para rechear. Hummm delícia.
Já que estava fazendo compras, resolvi comprar todos os ingredientes para fazer uma lasanha e também comprei um sorvete de pistache para sobremesa. E claro não podia me esquecer da fifi, nossa gatinha de estimação.
Para ela, um bom peito de peru, defumado.
Tudo estaria perfeito se eu não tivesse esquecido a minha carteira em casa, ou melhor, o meu precioso dinheirinho, embaixo do colchão. Acreditem!
Não tive dúvida, fui ao caixa do supermercado e expliquei a minha situação. O funcionário, muito prestativo, disse que emprestaria o valor para o pagamento das compras, porém, o gerente da loja, assistindo a cena, logo se ofereceu para efetuar o pagamento e ainda ofereceu um desconto, pois a situação, era mesmo delicada. Com as compras pagas e, embaladas por um rapaz muito elegante e cheiroso, recolhi as sacolas e fui procurar o meu fusquinha.
Como o gerente sabia qual era o meu carro, sem que eu soubesse, enquanto eu fazia as compras, ele resolveu pedir a uma pessoa do posto ao lado que abastecesse o tanque do fusquinha, depois chamou alguém do lava rápido e mandou lavar e encerar o carro. Dessa forma fui surpreendida ao chegar no estacionamento e vi meu carro zeradinho, lavado e abastecido.
Com relação às compras, havia um bilhete no pára-brisa dizendo que minha dívida estava quitada e um número de telefone para confirmar um jantar com o gerente naquela noite, pois ele havia dito no bilhete que, assim que me viu, se apaixonou.
Fui prá casa feliz da vida, preparei o almoço caprichado, e enquanto almoçava com o Ti e a Tati contei o que havia acontecido no supermercado e ele ficaram tão empolgados achando que eu tinha, finalmente, encontrado meu príncipe encantado.

2 comentários:

Mel disse...

Fantástica história!!! Adorei participar...

Rosy Veloso disse...

Esta história coletiva foi realizada na aula de Informática Aplicada às Educação. Um grupo de quatro pessoas, cada uma em um computador, começa a digitar uma história qualquer. Depois de alguns minutos, a professora dá um sinal para interromper a história e cada uma troca de computador dando continuidade à história da outra pessoa. A um novo sinal, troca-se novamente. E assim sucessivamente até que cada um volte ao computador de origem. As quatro cores de fonte identifica as quatro pessoas que participaram da mesma história. Achei uma excelente idéia, além de divertida porque ninguém sabe como vai terminar.

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