"Este é o dia que o Senhor fez; regozigemo-nos e alegremo-nos nele." Sl. 118:24



sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

O AMOR

Depois de um longo tempo sem postar nada aqui por motivos diversos, entre eles, problemas no login de acesso ao blog, resolvi retomar as postagens com um texto de um livrinho que ganhei na minha adolescência,  que eu havia emprestado, mas nunca mais me devolveram. Penso que foi por uma boa causa, pois era um livro encantador.
Apesar de várias buscas, em vão, em livrarias e sebos, resolvi fazer uma pesquisa na internet, já que, durante longos anos, trago na memória algumas partes dele.  Para minha grata surpresa, encontrei o texto na íntegra, e passo agora a compartilhar com vocês, com muito carinho.

O Amor

Diz a lenda que o Senhor, após criar o homem e não tendo mais nada sólido para construir a mulher, tomou um punhado de ingredientes delicados e contraditórios, tais como timidez e ousadia, ciúme e ternura, paixão e ódio, paciência e ansiedade, alegria e tristeza, e assim fez a mulher e a entregou ao homem como sua companheira.
Após uma semana, o homem voltou e disse:
Senhor, a criatura que você me deu faz a minha vida infeliz.
Ela fala sem cessar e me atormenta de tal maneira que nem tenho tempo para descansar.
Ela insiste em que lhe dê atenção o dia inteiro... e assim as minhas horas são desperdiçadas.
Ela chora por qualquer motivo. Facilmente fica emburrada e fica às vezes muito tempo ociosa. Vim devolvê-la porque não posso viver com ela.
Depois de uma semana o homem voltou ao Criador e disse:
Senhor, minha vida é tão vazia desde que eu trouxe aquela criatura de volta! Eu sempre penso nela: em como ela dançava e cantava, como era graciosa, como me olhava, como conversava comigo e como se achegava a mim.
Ela era agradável de se ver e de se acariciar. Eu gostava de ouvi-la rir.
Por favor, devolva-me ela.
Está bem, disse o Criador. E a devolveu.
Mas, três dias depois, o homem voltou e disse:
Senhor, eu não sei. Eu não consigo explicar, mas depois de toda esta minha experiência com esta criatura, cheguei à conclusão que ela me causa mais problemas do que prazer. Peço-lhe, tomá-la de novo! Não consigo viver com ela!
O Criador respondeu:
Mas também não pode viver sem ela. E virou as costas para o homem e continuou o seu trabalho.
O homem desesperado disse:
Como é que eu vou fazer? Não consigo viver com ela e não consigo viver sem ela.
E arremata o autor: Achei que, com as tentativas, você já tivesse descoberto.
Amor é um sentimento a ser aprendido: É tensão e satisfação - É desejo e hostilidade - É alegria e dor - Um não existe sem o outro.
A felicidade é apenas uma parte integrante do amor. Isto é o que deve ser aprendido. O sofrimento também pertence ao amor. Este é o grande mistério do amor. A sua própria beleza e o seu próprio fardo.
Em todo o esforço que se realiza para o aprendizado do amor é preciso considerar sempre a doação e o sacrifício ao lado da satisfação e da alegria. A pessoa terá sempre que abdicar alguma coisa para possuir ou ganhar uma outra coisa.
Terá que desembolsar algo para obter um bem maior e melhor para sua felicidade.
É como plantar uma árvore frente a uma janela. Ganha sombra, mas perde uma parte da paisagem. Troca o silêncio pelo gorjeio da passarada ao amanhecer.
É preciso considerar tudo isto quando nos dispomos a enfrentar o aprendizado do amor.

Autor: Desconhecido




Fonte: http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/o-desafio-de-amar-2
Amor, sentimento a ser aprendido -   Walter Trobisch

domingo, 2 de fevereiro de 2014

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

         Quero falar sobre minha mais recente aquisição de material para musicalização. São três livros da coleção "Histórias que cantam", desenvolvidos pelo Grupo Triii. 

PÃO, PÃO, PÃO - Conta a história de um Rei que não gostava de ver espaços vazios em seu castelo. Para resolver seu problema ele lançou um desafio, prometendo recompensar quem conseguisse preencher completamente todos os espaços. Chegaram candidatos com tampinhas coloridas, tecidos...e pão...??? 
SOPA SUPIMPA - Conta a história tradicional "A sopa de pedra". O zum-zum-zum girava em torno de uma velha avarenta, xexelenta, mão de vaca e rabugenta. O cozinheiro Pedro, muito esperto, apostou com os amigos que faria com que a velha desse tudo o que ele precisasse para fazer uma deliciosa sopa.

EI, EI, EI, VANDERLEI - Conta a história tradicional "O macaco que perdeu a banana". É um conto acumulativo do macaco que, ao subir num galho alto de uma árvore para comer sua banana, deixou-a cair num tronco oco da árvore. Desejando muito sua banana de volta, pediu ajuda a uma porção de gente, mas ninguém se dispôs a ajudá-lo. Dona Morte ficou com peninha do macaco...

        Os livros são bem ilustrados, acompanhados de CD com as histórias narradas e trilhas musicais. Estou utilizando com algumas turmas, e o resultado é surpreendente. Recomendo. 



domingo, 25 de agosto de 2013

Um pouco sobre Jaques-Dalcroze e Rítmica

A principal ferramenta publicada do método de Jaques-Dalcroze é Rítmica (La Rythmique), que tem como subtítulo: “Ensino destinado ao desenvolvimento do instinto rítmico, do senso de harmonia plástica e do equilíbrio dos movimentos e à regularização dos hábitos motores”.
Segundo Jaques-Dalcroze, as primeiras experiências musicais são de ordem motora. A percepção do som pela criança, e sua tradução motora são imediatas, trazendo-lhe prazer nesta experiência física. Quando a criança anda, corre, saltita ou balança, ela está expressando elementos da música de forma natural. “O corpo passa, então, a ser um meio privilegiado para vivenciar a dimensão temporal da música, podendo a Rítmica ser entendida como uma estimulação da atividade motora por meio dos eventos musicais.” (MARIANI, 2011, p. 41)
Foi no Conservatório de Genebra, mesmo sem o apoio dos diretores, que suas experiências foram colocadas em prática. As dificuldades de arritmia que os alunos apresentavam foram pouco a pouco superadas.
Dalcroze sabia que, afundados em suas carteiras, os estudantes jamais compreenderiam o verdadeiro sentido do fazer musical. A primeira medida foi afastar as mesas e propor aos alunos que caminhassem pela sala. [...] Dalcroze observou que a marcha, devido à sua regularidade, funcionava como um “metrônomo natural”. (MADUREIRA, 2008, p. 65)
A marcha já era realizada por civis e militares, cujo andamento era conduzido através de contagem binária, ou pelo toque de caixas. Pensando nisto, Jaques-Dalcroze resolveu criar exercícios que trouxessem experiência de sensibilidade, utilizando o piano e ornamentando a marcha com movimentos de braços e pernas, estabelecendo gestos para cada tempo dos compassos binário, ternário e quaternário, e também para os compassos divididos em 5, 6, 7, 8 e 9 tempos. “Enquanto os braços regiam os tempos de um compasso quaternário, por exemplo, as pernas realizavam passos mais largos (semibreve ou semínima) ou mais rápidos (colcheias ou tercinas).” (MADUREIRA, 2008, p. 66)

Vários movimentos diferentes são realizados durante os exercícios, executados livremente ou de acordo com algum ritmo, por exemplo, andar, correr, saltar, arrastar‑se, mudar de direções. Na presença de estruturas musicais, dirigidas pela escuta, os alunos expressam o que ouvem através de movimentos.
O propósito da rítmica de Jaques-Dalcroze consiste, principalmente, em fornecer instrumentos para que o aluno se desenvolva integramente, através da música e do movimento. De posse destes instrumentos, o professor tem inúmeras possibilidades para o planejamento de aulas, proporcionando aos alunos experiências que os levem a explorar suas capacidades musicais e corporais, de forma lúdica e gratificante.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Sobre manossolfa e Kodály


           

            Um dos elementos apresentado na proposta de Kodály é a Manossolfa. A primeira pessoa a se utilizar de sinais manuais para representar os sons musicais foi Guido D’Arezzo, de acordo com suas funções dentro da escala, conhecido como Mão Guidoneana. Porém estes sinais foram aperfeiçoados na Inglaterra por John Curwen, os quais são utilizados por Kodály como instrumento do seu sistema de ensino com algumas adaptações. “Para simplificar ainda mais a leitura das partituras, Curwen introduziu o sistema dos signos manuais; dessa forma, a exatidão por parte dos cantores foi ainda maior” (SZÖNYI, 1976, p. 24).
 O uso da manossolfa facilita o aprendizado, pois torna o solfejo visualmente concreto, reforça a sensação intervalar, auxilia na visualização espacial da direção sonora (grave-agudo) e na relação entre as alturas. Os gestos são feitos em movimento vertical à frente do corpo, subindo ou descendo a mão, no sentido grave-agudo-agudo-grave. A duração das notas pode ser representada conforme a velocidade do movimento da mão. É possível utilizar as duas mãos, dividindo o grupo de alunos, fazendo a manossolfa a duas vozes (Cf. SILVA, 2012, P. 75).
                Na figura ao lado pode-se visualizar a sequência dos sinais realizados com as mãos para a aprendizagem das alturas. O professor deve realizar o gesto com os alunos e cantar junto com eles a altura correspondente, ou seja, solfejando. Estes gestos devem ser ensinados gradativamente, conforme as notas trabalhadas na melodia ensinada. 

domingo, 30 de junho de 2013

QUADRO DE POSIÇÕES PARA FLAUTA DOCE





Já vi várias ilustrações de posições da flauta doce, porém achei muito interessante este quadro que encontrei. Além da pauta, tem o desenho do teclado do piano para facilitar a visualização. Só é necessário ficar atento a um detalhe: é para flauta doce germânica. Mesmo assim vale a pena conferir,  fazer as alterações necessárias para a flauta barroca, e aproveitar a ideia.
Fonte: Flauta Dulce 1º - lecciones y canciones para flauta Dulce soprano Luis Elizalde

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

RECEITA DE BOLO PARA PESSOAS COM DOENÇA CELÍACA


Resolvi publicar uma receita que foi desenvolvida por mim e mais três colegas  no curso de Nutrição, em 2004. Todos podem comer, porém é especialmente destinada a celíacos, por ser isenta de glúten.  Espero que gostem e repassem, caso conheçam pessoas com esta doença, pois os produtos industrializados tem preço elevado, enquanto esta receita é de fácil preparo e baixo custo.

BOLO DE LARANJA – sem glúten

Ingredientes:
3 ovos inteiros (172,56 g);
1 laranja com casca e sem sementes (194,42 g);
¾ xícara de chá de óleo (127,25 g);
1 ½ xícaras de chá de arroz cru (240,0 g);
2 xícaras de chá de açúcar (294,92 g);
1 pitada de sal (1,00 g);
1 colher de sopa de fermento em pó (13,82 g).

Modo de preparo:
·         Deixar o arroz de molho de um dia para o outro;
·         Escorrer o arroz e reservar;
·         Bater no liquidificador os ovos, a laranja picada e o óleo;
·         Acrescentar o arroz no liquidificador e bater até triturar bem;
·         Acrescentar o açúcar e bater até ficar uma massa homogênea;
·         Colocar o sal e o fermento e bater na velocidade mínima;
·         Despejar a massa em uma assadeira untada de 25 cm de diâmetro, ou redonda com furo no centro;
·         Levar para assar em forno pré-aquecido à temperatura de 220°C, por aproximadamente 30 minutos.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Vem dançar com a gente - Palavra cantada - 10 clipes

http://www.youtube.com/watch?v=ulPiPYwEPJM&feature=player_embedded


"Vem Dançar com a Gente foi produzido pela Palavra Cantada em parceria com a TV Pinguim.
O DVD contém ao todo 10 clipes com um repertório dividido entre canções inéditas e sucessos e clipes produzidos a partir de diversas técnicas de animação." (transcrito do site do grupo Palavra Cantada).


Achei este vídeo lindo, interessante e inspirador. Diverte os alunos enquanto assistem e, num segundo momento, pode-se trabalhar a interpretação, dando a eles a oportunidade de aprender a cantar as canções de acordo com a ação expressiva do grupo, ou mesmo individual.
Isto pode ser uma chamada para desenvolver as várias linguagens musicais tão prazerosas: compor, improvisar, sonorizar histórias, construir o próprio instrumento com o material disponível (sucata), entre muitas outras atividades.
É importante estarmos atentos aos produtos existentes (DVD, CD, Livros), saber selecionar aqueles que são mais adequados e significativos, a fim de que o pouco tempo de aula que temos seja aproveitado da melhor forma possível, em benefício de nossas crianças. 

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Instrumentos da Orquestra


Este é o link de um vídeo muito interessante para apresentar às crianças os instrumentos da orquestra, com uma breve explicação sobre cada um, com o respectivo som produzido individualmente, família a qual pertence, e a localização de cada instrumento, inclusive o maestro.

http://www.youtube.com/watch?v=v0dduaSUS2I



terça-feira, 14 de agosto de 2012

Pedro e o Lobo

"Pedro e o Lobo é uma história infantil contada através da música. Foi composta por Sergei Porkofiev em 1936, com o objectivo pedagógico de mostrar às crianças as sonoridades dos diversos instrumentos. Cada personagem da história (o Pedro, o lobo, o avô, o passarinho, o pato [ou pata, em algumas versões], o gato e os caçadores) é representada por um instrumento diferente." Extraido de Wikipédia

Links para assistir ao desenho:


sexta-feira, 13 de julho de 2012

IV Semana de Educação Musical - UNESP



A IV Semana de Educação Musical e o VIII Encontro Regional Sudeste da ABEMserão realizados no período de 17 a 21 de setembro de 2012.

Local: Instituto de Artes
R. Dr. Bento Teobaldo Ferraz, 271.
Barra Funda
São Paulo - SP
Tema - Educação Musical e contemporaneidade: invenção, tecnologia e pesquisa 
A IV Semana de Educação Musical e o VIII Encontro Regional Sudeste da ABEM contarão com a participação de pesquisadores nacionais e estrangeiros, de educadores musicais e de estudantes de graduação e de pós-graduação.
O objetivo principal do evento é discutir questões contemporâneas da Educação Musical, especialmente as relacionadas às invenções empreendidas cotidianamente por educadores musicais, às interfaces entre educação musical e novas tecnologias, e às investigações que buscam compreender esses aspectos contemporâneos do aprender e ensinar músicas. 
As discussões ocorrerão por meio de conferências, mesas-redondas, sessões de comunicações orais, minicursos, apresentações musicais, lançamentos de livros e audiovisuais, exposição de materiais e uma plenária que refletirá acerca dos resultados do evento.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Educação Musical


A educação musical nas escolas de educação básica   - Orientações para uma educação na rede pública.


          http://www.projetospedagogicosdinamicos.com/artigo_educacao_musical.html

Este artigo é bem interessante. Se você é um educador musical da rede pública ou privada, vale a pena ler.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Equivalência entre as figuras musicais


Objetivo: conhecer a equivalência entre as figuras musicais e conhecer o valor relativo de cada figura.
A história da pizza
Esta história se passa na cidade da Música.
Um maestro, tendo chegado a sua casa com fome, depois de ter realizado uma apresentação num concerto no Teatro Municipal da cidade, resolveu pedir uma pizza de semibreve (explicar que na cidade da Música tudo tem nome dos elementos musicais).
De que será esta pizza de semibreve? (perguntar aos alunos)
Ligou para o disque-pizza e fez o seu pedido.
- Alô, poderia me mandar uma pizza de semibreve bem grande?
Depois de uma hora de espera, chegou a pizza. Pagou e correu para colocar a pizza na mesa e comer, porque sua fome era muito grande. Porém quando ia começar a cortar a pizza, toca novamente a campainha:- trimmmmmmm!
- Quem será agora? Pergunta o maestro já sem muita paciência.
Que surpresa! Era o violinista da orquestra que veio entregar a sua batuta que ele havia esquecido no teatro. Muito gentil, o maestro agradeceu e convidou-o a entrar e comer junto com ele a pizza que tinha pedido. O violinista, que também estava com fome, aceitou o convite e entrou.
A pizza de semibreve, que era grande e só para o maestro, precisou ser dividida em duas partes. Na cidade da Música cada parte da pizza de semibreve recebia o nome de mínima porque era a metade da pizza inteira de semibreve.
A mínima era sempre pedida quando os moradores dessa cidade já sabiam que iam comer em duas pessoas, e que a semibreve seria dividida em duas partes.
Quando o maestro ia começar a cortar as duas partes, toca novamente a campainha:- trimmmmm!
O maestro, já meio nervoso, levanta-se e vai ver quem é. Eram duas camareiras do teatro trazendo a casaca e a pasta do maestro que ele havia esquecido no teatro. O maestro agradeceu e convidou-as para entrar e comer com eles um pedaço de pizza. Elas aceitaram o convite.
E aí, o que foi que aconteceu?
Uma pizza inteira de semibreve precisou ser repartida entre quatro pessoas, e sabem o nome que cada pedaço tem na cidade da Música? É semínima.
Ela recebe este nome porque é a metade da mínima. Então, toda vez que uma pessoa moradora da cidade da Música queria dividir uma pizza de semibreve em quatro, ela já sabia que cada pedaço seria uma semínima.
Assim, uma pizza de semibreve que seria comida apenas pelo maestro, teve que ser dividida em quatro pedaços ou quatro semínimas.
Será que o maestro conseguiu matar a sua fome só com um pedaço de pizza? O que vocês acham? Será que ele precisou pedir outra pizza e será que os outros também ficaram com fome por terem comido apenas um pedaço da pizza?
O final da história cada um de vocês poderá imaginar o que aconteceu.
Assim, ficamos sabendo que, na cidade da Música, uma semibreve equivale a uma pizza inteira, uma mínima será a metade da semibreve e uma semínima, a metade da mínima.


OBS.: Atividade extraida da apostila  de orientações do OBJETIVO júnior.

domingo, 25 de dezembro de 2011

FINAL DE ANO LETIVO

A última semana letiva na escola onde trabalho foi de muita correria. Além das aulas normais, projetos para finalizar e recuperação, paralelamente seguiam os ensaios para a formatura dos alunos da Educação Infantil e do Fundamental I, além dos demais ensaios. Eu não me senti cansada, mas pude perceber isto visivelmente entre as professoras e os alunos. O que senti foi um pouco de frustração ao suspender as aulas de Música para ensaiar os alunos para a festa de encerramento, mas como fui incumbida para tal, procurei fazê-lo com afinco. Pensando bem, apesar de não ter dado aulas, durante os ensaios pude trabalhar com os alunos a socialização, a disciplina, a responsabilidade, a concentração, o ritmo, a afinação, a coordenação motora, enfim, foi um grande aprendizado para todos. 
Tomei conhecimento de que, em anos anteriores, o número de alunos que participam da festa é bem inferior ao dos que participam dos ensaios, ou seja, as apresentações ficam prejudicadas devido ao desfalque de última hora. Mas isto não aconteceu neste ano. O número de alunos presentes superou minhas expectativas. Aliás, alguns alunos que disseram que não iriam participar compareceram. 
Apesar de alguns contratempos ocorridos durante as apresentações, fiquei satisfeita com o resultado. Foi meu primeiro trabalho e a experiência já me faz refletir em como poderei melhorar para o próximo ano.
Novos desafios virão. Peço a Deus que me ajude e me capacite a cada dia, pois percebi, durante este ano letivo, o quanto a MÚSICA é um campo de conhecimento a ser trilhado, que traz benefícios não só para as crianças, mas para todos os que as cercam.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

PEDRO E O CHORO

A história de Pedro e o Lobo é revivida no livro “PEDRO E O CHORO”. Ele é um menino saxofonista que encontra um livro entre os pertences da sua avó, e sai à procura do autor do livro, que tem o nome de Animal. Pedro convida seus quatro amigos para a 
busca: dois gatinhos, um tico-tico e um marreco. No caminho, eles encontram outros bichos que se juntam a eles nesta missão. Assim como em Pedro e o Lobo, cada personagem também é representado por um tema musical e um instrumento. O livro é encantador, leva leitores e ouvintes a participarem também desta aventura, em que os bichos falam e tocam instrumentos. Acompanha um CD, que conta a história e toca os choros, que são “executados” pelos personagens. Entre os compositores estão Pixinguinha, Radamés, Garoto, Jacob do Bandolim, Braguinha, etc. Estou utilizando nas minhas aulas da Educação Infantil, aos poucos, fazendo sempre um suspense ao terminar a aula. As crianças adoram. Como a história é um pouco longa para crianças tão pequenas, ainda vou demorar mais algumas aulas para terminar, mas eles estão morrendo de curiosidade para saber onde está o tal ANIMAL. Esta é uma forma divertida de apresentar às crianças os diferentes tipos de instrumentos musicais.



quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Atividade Musical para o 5º ano

Desenvolvi uma atividade bem interessante com o 5º ano. Foi improvisada, mas teve um resultado muito bom. Ao iniciar o ensaio de uma música para o dia dos professores, um aluno perguntou se eu não tinha nenhuma brincadeira musical para eles. Respondi que se houvesse tempo eu faria alguma coisa no final. Na verdade eu não tinha planejado nada para aquela aula, além da música. Terminei 15 minutos antes e, como estou sempre com uma sacola cheia de coisas afins, eu peguei os cartões de ditado rítmico (Kodály)  e um pandeiro (era o único instrumento que eu tinha disponível no momento). Entreguei o pandeiro para um aluno, pedi para ele baixar a cabeça e prestar atenção no ditado que os colegas iam fazer. Ao terminar a leitura, o aluno deveria reproduzir no pandeiro o ditado que ouviu, sem ler. Fui passando o pandeiro para todos, repetindo o procedimento, sempre com um ditado diferente. Para aumentar o grau de dificuldade, passei a utilizar dois cartões seguidos, de uma só vez. Todos os alunos, sem exceção, participaram com muito entusiasmo e pediram para repetir na próxima aula, após o ensaio. Como esta foi uma atividade que deu certo, vou aplicar nas demais salas. Desenvolve a percepção, a concentração e a escuta musical.
Obs.: Os alunos já conhecem o ditado rítmico e utilizei somente ditado com semínimas, colcheias e pausas de semínimas.

domingo, 28 de agosto de 2011

Colação de Grau

Minha colação de grau do curso de Educação Artística com habilitação em Música foi sexta-feira passada, dia 26/08. Foi um momento muito importante para mim e para todos os meus colegas da turma, especialmente de Música, afinal foram três anos onde compartilhamos os mesmos anseios para chegarmos onde chegamos, finalizando mais uma etapa de nossas vidas. 
Fiquei muito feliz quando vi minha família e amigos chegando para compartilhar de minha alegria.
Tanto antes como durante o evento me diverti bastante, apesar de ser uma cerimônia solene, mas também me emocionei com a fala da nossa Paraninfa, a Professora Lina. 
Desejo que todos os meus colegas sejam bem sucedidos na profissão escolhida. 
Eu já estou há três meses exercendo minha nova profissão, e diga-se de passagem, estou adorando. Jamais pensei em ser professora de Educação Musical, mas a vida nos surpreende e permite que cresçamos através de novos desafios. Estou me empenhando muito para desenvolver um bom trabalho e Deus tem me capacitado para isto.Tenho aprendido muito. Há uma empatia muito grande entre mim, meus alunos, professores e demais funcionários, o que facilita muito meu trabalho. Pretendo fazer sempre mais e melhor para musicalizar aquele Colégio, despertando nas crianças o prazer pela Música.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

III Semana de Educação Musical - IA/UNESP


A III Semana de Educação Musical do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” será realizada no período de 19 a 23 de setembro de 2011 no Instituto de Artes da UNESP, localizado à rua Dr. Bento Teobaldo Ferraz, 271, Barra Funda, São Paulo.


Tema: formação do professor de educação musical – idéias, conceitos, estratégias, ações

A terceira edição da Semana de Educação Musical – IA/UNESP comportará várias esferas de discussão, se propondo a: examinar os critérios que determinam as políticas públicas relacionadas à Educação Musical; discutir as novas pedagogias que enfatizam os aspectos lúdico e criativo da aprendizagem musical; dar ênfase às questões que envolvem a formação do professor e contemplar o conhecimento das pesquisas já realizadas no Brasil e em outros países.
A temática em foco ganha destaque pelas preocupações que rondam a formação de professores em todas as áreas do conhecimento em razão da crise pela qual passam os sistemas de educação do país. A articulação entre essa temática geral e os enfoques das mesas de discussão – Educação Musical e Políticas Públicas; Educação Musical e Sociedade; Educação Musical e contemporaneidade, O papel do jogo na Educação musical e Formação do professor de música – compostas por pesquisadores e educadores musicais nacionais e internacionais de renome, ressalta a importância do evento proposto para o avanço da investigação no campo da Educação Musical.
Haverá, também, espaço para Comunicação de Pesquisa e de Experiências Práticas ao vivo ou em mídia. No Programa, ainda, apresentações musicais.

sábado, 30 de julho de 2011

Atividade Musical na Educação Infantil

SEMÁFORO SONORO:
Apliquei esta atividade com meus alunos da Educação Infantil I, II e III.
Primeiro perguntei a eles o que era um semáforo, mas nenhum soube responder. Depois perguntei o que era um farol. Apesar de não ser este o nome certo, alguns identificaram como sendo um semáforo, enquanto outros responderam que era a luz do carro. Alguns menores nem responderam. Aproveitei a oportunidade e expliquei a eles. 
Em seguida entreguei um pratinho (destes de bolo de aniversário) para cada um e disse que aquilo seria o volante e eles seriam o motorista. Eu seria o semáforo, mas em vez de ter cores diferentes, teria sons diferentes.
Utilizei a flauta doce para representar o sinal verde e um chocalho para representar o sinal vermelho. Trabalhei só com estas duas cores. 
Ao tocar a flauta (sinal aberto), eles deveriam andar pela sala "dirigindo" seus carros. Ao tocar o chocalho (sinal fechado), eles deveriam parar onde estavam. Novamente ao som da flauta, eles continuariam andando pela sala. E assim por diante. Sugeri que eles produzissem sons do motor dos carros enquanto andavam.
"Através do gesto, do movimento corporal e da escuta atenta, a criança trabalhará a organização expressiva de sons e silêncio".
OBS.: Atividade extraida da apostila anual de orientações do OBJETIVO Júnior.